Mais coisa, menos coisa, é isto:

Talvez resulte.

Foi a ver este anúncio que me lembrei de um filme delicioso do grande Danny Boyle - A Life Less Ordinary - que teoriza sobre uma peculiar estratégia de conquista: criar situações de pavor e adrenalina para o macho salvar a frágil fêmea que, claro, apaixona-se.

O Danny Boyle nunca foi sair com uma mulher ao Cais do Sodré no tempo que aquilo não era trendy, certamente.

Mas talvez resulte. Depois contem coisas.

O post

desta menina tem algo de perturbador.

Tive uma semana

tão boa, tão boa, mas tão boa, que sexta tive que ir celebrar. E depois ainda recebi um presente extra. Um presente mesmo maravilhoso. Não fossem as ruas estarem sem luzes e não ouvir a cabra da Mariah Carey a berrar na rádio, eu acharia que era Natal.

Não fosse aquele rapaz que, naquele sítio deprimente que vou quando não quero que a noite acabe e a que chamo “raspar no fundo”, não me tivesse dito, assim sem nexo nem pré-engate, “querejir tu maisjeu lá fora?” tudo teria sido absolutamente perfeito.

Mas vá. Não me importo. Nas melhores toalhas caem nódoas.

Surpresas no escritório quando se chega de uma reunião dos infernos.

A isto chama-se charme, meus senhores. Charme.

Vergonha é

um chinês oferecer-nos um isqueiro com uma mulher nua, com posição sinuosa e atrevida, nós tiramos a capa com os dentes, ficando um mero e esquecível isqueiro branco, não reparando que tem um botão que, ao carregar, projecta um género de holograma da própria da mocinha.

O nosso filho descobre, projecta na parede de um café cheio de gente e diz: "Mãe! Olha tu!"

Que bom ser apartidária

Pronto, veio a notícia que todos esperávamos – 2012 vai ser o ano com menos bebés – e novidades?! Esta notícia caiu-me como se me tivessem dito “portugueses gastam mais electricidade no inverno”. E depois lá vem esquerda com o cavaquismo, os ricos, os BMW – que também não vejo aí a bombar filhos – e os patetas da direita a falar do aborto e da política de apoio à natalidade, blá, blá, blá, mas que pachorra! Porque raio toda e qualquer notícia tem que passar pelo crivo de tendências políticas???!!

Não será um pouco de tudo? Medo do futuro?

Não será porque de facto não há políticas de incentivo às famílias?

Não poderá o aumento de abortos estar relacionado com uma percentagem, mesmo que ínfima? 

Não passará pelos cortes abissais que temos sofrido? Não passará por todos estarmos mais tesos? 

Não será por temermos doenças e usarmos mais vezes protecção? E a (in)fertilidade?

E a crise social/familiar? Ninguém fala? Dos 35083939 divórcios que se desdobram em pensões à ex-mulher, em jantares à nova mulher e entre os “meus filhos” e os “teus filhos”, não podemos falar já dos “nossos filhos”?

E o culto, mesmo que legítimo, do “meu umbigo e eu”? 

E o amor? Uma – senão “a” – génese da família e procriação, que está pela hora da morte, até porque há todo um mercado de gajas e gajos bons que não podemos perder? 

Não será por ouvirmos há cerca de 3 ou 4 anos, diariamente - e agora com os canais por cabo 24h/dia -  o alarmismo da comunicação social e as profecias comentadores, que by the way já não os posso nem ver?  

Não me venham só com teorias de esquerda e de direita, se é o Cavaco, o Guterres, o Barroso, o Sócrates ou Passos Coelho. Somos todos nós, ora essa!

De sorrisinho parvo na cara e toda a gente vê

Não é nada de novo. Falo daquela química física-relacional que nunca chegará ao estatuto de relação. E aqui vai o cliché: sim, é um mix de feitios que conseguem ser tão parecidos quanto diferentes. O resultado é uma tremenda afinidade, bem-estar absoluto e a sede é matada a conta-gotas. A relação é tratada com pinças. Dá a sensação que se mexe, estraga.

Rondamo-nos com parcimónia (eu, a destemida “Força Suprema”, fico a parecer o Mimimi dos Muppets), duas horas de estágio “macho ronda a fêmea e a fêmea ronda o mancho”, digno do National Geographic Channel, e conquistamos o mundo. E prometemos um ao outro que vamos ser mais audazes na próxima vez. E que nos ligamos. E que vamos aumentar a frequência pois é uma perfeita estupidez não o fazer.

E depois não o fazemos. Não há coragem. Às vezes nem apetece. Mas volta e meia lançamos sinais que não sabemos interpretar e, quando juntos, rimos um do outro porque nos quisemos mas não entendemos as palavras e atitudes a dizer “desejo-te” que foram camufladas de frugalidade, não vá a coisa correr mal.

Porquê? Porque é precioso e porque não queremos estragar. Porque é uma forma muito peculiar de amor. Não é aquela chama que arde alarvemente, é um género de incenso, daqueles bons. Daqueles que ardem muito lenta e subtilmente e deixam um odor e sensação agradáveis. Neste caso, este meu sorrisinho parvo pespegado na cara. E que toda a gente vê.

Epá, que foleira que eu estou. Amanhã faço um post de duas linhas com uma bojarda qualquer.

Sobre trabalhar em comunicação

e sobre o quanto desejo que tenham um bom fim de semana, riquezas da blogosfera.

Home, sweet whatever.

Foi a ver esta foto - acidentalmente tirada por uma das minhas criaturas - que percebi que a minha casa é, sem dúvida, muito de mim.

Demasiados objectos, demasiadas memórias, molduras vazias que não sei quem pôr, uma ligeira obsessão por merdas a condizer e.....está tudo torto!

Já disse isto duas vezes, mas dizem que à terceira é de vez: a próxima casa vai ser minimalista. À lá IKEA.

Este fim de semana...

...abusei tanto que precisava de outro para descansar.
...estive num restaurante que consegue aproximar-se ao conceito de casa.
...percebi que devo manter este meu plano-que-não-me-apetece-dizer.

E pronto. Que giro que foi. É demais pedir que hoje seja sexta?

Andy

A sério, por favor,

é que nem vou indagar a merda de editora que decide lançar um disco do Miguel Ângelo. Mas é que nem vou ao Google.

Reptos

A única corrente que esta vossa Força Suprema acredita é naquelas a que se chama acessório de moda, contudo um blogue com muito pêlo e não é na venta lançou-me um repto que não posso recusar pois os rapazes são giros, dizem algumas alarvidades e essas coisas todas que as mulheres gostam.

A condição é que tenho que lançar o repto a outros bloguers. A 5 bloguers. E a julgar pela minha lista tenho algumas duvidas se irão responder 1) por violar privacidade 2) por violar alinhamento editoral 3) por violar o tempo disponível.

Ainda assim, aponto a minha arma e condeno a vida sexual se não responderem, os seguintes:

• Caroço de tangerina
• astro que flameja
• O beijo, breve e leve.
• Eça é que é essa
• Chouriço

As regras são:
Avisar o(a) blogueiro(a) que o(a) indicou quando postar.
Ser sincero(a) nas respostas ou não responda
Fazer cinco indicações, para dar continuidade.
No final da postagem, dedicar um tema a quem o(a) indicou.
Se não concordar com as regras recuse fazer o Meme.

1° - Algo que você não fala pra ninguém?

Por exemplo, pouca gente sabe deste blogue. E desaforos. Só os digo a quem gosto verdadeiramente.  

 

2° - Se você pudesse ouvir apenas uma música no próximo mês, qual seria?

Difícil pergunta, não consigo mesmo responder. Tudo quanto seja jazz de fusão. E Jamie Cullum. E pronto, tenho que ser sincera, comprei um CD a cinco euros na FNAC que se revelou soberbo: Ivan Lins & The Metropole Orchestra.

3° - Um sentimento que nunca sentiu?

Mau. Dá para facilitar? Sou mulher, meus, já senti tudo!

Talvez inveja, assim no seu esplendor. Invejazinha já tive, óbvio. Já vi a Malu Mader e esse tipo de gajas.

4° - A pessoa mais importante pra você?

Os meus filhos, naturalmente.

5° - Agora aonde você queria estar?

Num restaurante com esplanada, amigos e, possivelmente, copos. Está uma bela noite e eu aqui fechada a responder a isto!!

6° - Já deram um tapa na sua bunda, gostou?

iap. er...foi engraçado. 

7° - Quem levaria para uma ilha deserta?

Um gajo porreiro e que me divirta. E só é gajo porque pronto, enfim, sempre se convive e não fico azeda.

8° - Quem você mandaria pro Iraque com uma camisa escrita "I love USA"?

Mário Soares. Possivelmente João Soares. E o "coiso" do meu ex-marido, que o resto tem que ficar cá de 15 em 15 dias ao fim-de-semana.

9° - ?oxıɐq ɐɹd ɐçǝqɐɔ ǝp ɐpıʌ ɐns ɐ ɐxıǝp ǝnb O

Perceber que tudo o que planei para uma semana não vai ser possível de levar a cabo. História da minha vida. Até porque sou sempre optimista a planear.

10° - Se alguém lhe dissesse que você poderia realizar um sonho agora, qual seria?

Desculpem-me o cliché....acabar com a fome no mundo. Porra. Parece o discurso da miss américa mas é mesmo isso. 

11° - Algo que gostaria de fazer, mas que não tem ou teve oportunidade?

Viajar mais. E à grande.

12° - Você não sai de casa sem o quê?
1) Mala - inclui carteira, telemóvel, estojo de maquilhagem, chaves, óculos, gotas para as lentes, ben-u-rons e bolsinha com coisas privadas (quê?! sou mulher!)
2) Qualquer acessório que seja. Mas, geralmente, pulseiras não falham.
3) Quando inverno, uma merda de uma malha nas meias. Sim. É sempre a mesma coisa e há aqui quem pode confirmar.

13° - Já beijou ou beijaria alguém do mesmo sexo?

Bilhaque, não. Uma vez ia sendo, sem querer, naqueles estupidos impasses, e foi perturbador.

14° - O que estaria fazendo se não estivesse fazendo isto?

Não faço a mínima ideia, mas dado que é terça provavelmente alguma coisa ligada com televisão + comando + sofá + café/chá/vinho (sempre tinto), dependendo do mood.

 

15° - O que está pensando agora?

Acabou, chiça! E agora que raio de música vou escolher??!

 

Como foi um repto lançado pelo Tímido, dedico-lhe uma das músicas que anda no carro dele.

 

 

A todos do blogue, dedico, não um tema, mas um vídeo, alertando para os perigos da internet.

 

 

Nota: este foi o post mais longo da Força Suprema, Irra!

Tentador, tentador. Tentador enviar.

Lançaram-nos aqui um desafio para sugerirmos um nome de uma conferência dedicada à vida intensa das mulheres, desafios profissionais e conciliação com a vida familiar. A primeira coisa que me ocorreu foi:

"Mulheres, essas grandes cabras."

Isto hoje vai ser um palco

de azedume primário:

Eu quero que o meu cliente bicha - não gay, não sou homofóbica, aliás adoro todos os que conheço –, mas bicha daquelas que borboleta em vez de gesticular e que tem uma voz com apontamento a histeriazinha cada vez que é contrariado e que acha que cada peido que dá tem que sair na imprensa, rebente com o rabo dele e que nunca mais se sente nesta e na próxima vida.

Meaning?

"Oh Carlota, só tu!"
"Oh Carlota, se não tivesses nascido tinhas que ser inventada!"
"Ah ah ah, só podias ser tu Carlota"

São frases que oiço diariamente e que ainda não consegui perceber se é um subtil elogio ou crítica com leve sarcasmo.

Eu com a brincadeira da memória selectiva

fiquei igual a esta "Peixa", a Dori.

                                                         Short Term Memory Loss



Post lamechas

Estou-me nas tintas se tive que engolir sapos, se tive que abrir a porta com um sorriso na cara quando, na verdade, queria dar-lhe com a porta na tromba. Estou-me rigorosamente a marimbar se as minhas expectativas foram defraudadas, se chorei alarvemente ou se fiquei com o coração despedaçado.

O que importa, de facto, é os meus filhos saírem ilesos aos erros e desvios dos pais, coisa que só é possível com um constante trabalho de equipa, mesmo que em casas e relações separadas. E com amizade. E com disciplina. Com a disciplina e exercício quase diário para discernir, face contrariedades, o que é o problema e o que é resultado de dor, desconfiança e, até por vezes, ressabiamento.

O resultado é bom, vale a pena. Não sou plenamente vitoriosa, ainda há um longo caminho e desafios pela frente, mas o resultado imediato é, por exemplo, este desenho da minha filha em que o coração explode, literalmente, de amor pelo pai e a mãe, estando plenamente consciente que tem que o dividir no espaço mas que podemos existir no mesmo desenho.

Os meus filhos deverão, de futuro, mandar fazer um busto da mãe, bem como do pai pois ele também merece. Contudo, também merece que as formas remetam para um jumento.

Também adoro a cabecinha sexista da criatura que mete homens para um lado e mulheres para outro, bem como o facto de ter desenhado um rabo enorme ao pai e umas belas pernas à mãe. A menina ao meu lado é a prima. Porque se fosse outra filha não tinha nem tempo para vir para os blogues dizer mediocridades e, neste caso, lamechices.

(enquanto o outro fala)

Estava com dificuldades em expressar a opinião sobre isto.
Finalmente li a minha opinião no texto de outro.

Amanhã fala

o V....i.....c....t.....o.....r......(entretanto vou só à WC, ponho gotas nas lentes, componho a maquilhagem, saio, volto atrás porque fiquei com papel higiénico preso no salto e isso não é bonito, saio outra vez) ..........G......a........s.......p......a.......r, mas já eu tenho tenho boas notícias para dar.

Quem é querida? Quem é?!
Cutxi-cutxi, bilú-bilú.

Ia eu infeliz

pagar a multa mais alta e estúpida desta vida quando sento-me e o senhor agente, sem nunca tirar os olhos do meu decote, nem tão pouco disfarçar, diz-me: "Não pague. O seu processo ainda nem entrou, foi em Fevereiro e ainda estamos em Setembro. Vai na volta passam dois anos ou o processo perde-se. Não pague"

Olhem, bom fim de semana!

Sociedade Ponto Verde

Estou a fazer a caderneta de relações e tenho aqui vários cromos repetidos.

Conversas com o Ex #1

Olá Jumento Ex,

conforme o combinado envio-te o scan do meu passaporte cuja fotografia justifica, de facto, qualquer divórcio.

Estás perdoado.

Beijinho,

Força Suprema

Se é segredo não me contem

É que não é por mal. Não é por cusquice. É por mero, puro e honesto desembaraço verbal. Uma espécie de incontinência em que a participação do cérebro rasa a dinâmica da pílula do dia seguinte e o nascimento do meu filho: ela chegou tarde demais. (*)

(*) Uma querida colega confidencia-me uma gravidez, que só a família sabe, e hoje, quando perguntam-me por ela, disse para todo um open space ouvir "Foi ao obstetra"

Acho que a Revista do Expresso

vai, finalmente, voltar a ser lida

Não consigo trabalhar

e eu juro, eu sou a criatura mais auto/extra motivada no que respeita a trabalho, mas hoje só me apetece ler. Ler opiniões. Procurar uma pinga de esperança e esclarecimento nos opinadores e os opinadores chateiam-me porque não me dão esperança e adoram dizer "eu já sabia", "eu já se previa" e essas merdas.

E depois, como não consigo trabalhar, vou e fico mais tempo no twitter  a debitar merdas constantemente, tal como aqueles patetas que 1) não fazem a ponta de um corno e depois a culpa é do PPC, do Sócrates, da Troika e da banca por o país estar assim 2) bolas...porra, fazem contantes retweets à Cância que é assim para mim uma criatura que, por mais que não conheça e possa estar a ser incrivelmente injusta, parece-me assim um tanto azeda, assim ao ponto de lhe querer apertar um bocadinho a jugular.

E pronto, lá no meio encontrei dois textos que adorei. Não me deixam especialmente feliz mas adorei.

Meu querido país, meu querido Portugal: Aguenta-te um pouco pois dizem que já passámos por pior.

Adenda ao post anterior

A Criatura que

…atura-me nos dias úteis + alguns fins-de semana, há cerca de 6 anos

…consegue ouvir as 500 aventuras da Força Suprema, algumas delas em modo repetição, com o mesmo entusiasmo
…dá-me guarida quando não posso guiar
…que projectou com tanta emoção quanto eu uma (im)possível união
…ri e não apaga do seu Facebook as montagens que já fiz com a sua cara numa madre superiora, na mona Lisa, numa africana, numa touca de natação dos anos 70, por aí fora
…é capaz de ouvir-me durante uma hora ao telefone e rir das ordens que dou às minhas crianças (em voz alta) nos entretantos

e ainda assim convida-me para jantar, dizendo que tem saudades,

Faz-me Falta.


PS- Estas férias desencontradas foram mal pensadas.

 

 

Uma pessoa regressa ao local de trabalho

e todo um Marquês do Pombal  torna-se pior que uma IC 19

e deseja-se a todo um open space um grande bem-haja e só meia dúzia de patetas levantam a cabeça

e explode-nos nas mãos uma crise com a indústria do Bacalhau

e fiz as contas de quanto vai-me ser retirado do meu ordenado. Au.

e daqui a pouco vou à PSP tentar renovar a guia da minha carta.

Isto promete. 2012-2013 promete.

aaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

este título era mais para chamar a atenção. Não se passa nada.
Vim aqui escrever só um bocadinho. É que estou de férias há tanto tempo que acho que estou a ficar acéfala. E a ficar farta de cremes. Detesto pôr cremes, não tenho pachorra.

Ah, e hoje estive a fazer limpezas. Aspirei toda uma praia e os putos quando chegarem vão ouvir-me. Ah, e encontrei bolachas debaixo de um móvel. Bolachas, outrora Maria, e hoje do Shrek pois estavam verdes.

Ah, e o José Castelo Branco candidata-se à minha Câmara e ninguém faz nada. Talvez durante a campanha ele(a), whatever, meta a circular na net uma orgia como deve de ser pois aquilo que andou para aí rebentou com o meu imaginário de orgia e a única coisa que me restou foi a imitação que faço da gaja a sentar-se resignada na cama com os pés enfiados para dentro.

Ah, e demorei uns vinte minutos a escrever esta estupidez de post pois estou de férias há tanto tempo que já nem sei bem onde estão as letras.