terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ouvido no concerto dos Supertramp (para além dos maiores êxitos da banda)

Louca Varida - O menino apague o cigarro!!!

O Menino do Cigarro – Desculpe, mas está tanta gente a fumar aqui!

LV – Não me interessa, vai apagar esse cigarro aqui e já à minha frente!!!

OMDC – Com essa postura, desculpe mas não apago, era o que faltava!

Eu, a refrescar-me com um leque – Olhe, desculpe, enlouqueceu? Já viu a sua histeria? Acha normal?

LV – Está a incomodar-me, sou asmática!! APAGUE JÁ!!!

Eu, continuando com o meu leque – Olhe, então vá chamar o segurança, mas à minha frente não fala assim com ninguém!!

LV – Olhe que é grande, mas ainda leva uns tabefes!


Eu, com o leque já em punho – Olhe que é pequena e ainda leva mais!

(entretanto chega segurança. Um granel absoluto)

Amigo da Louca Varrida – Vocês putos, armados em espertos, vamos resolver isto lá fora!


Eu (com o marido ao lado a rir que nem um perdido) – Já viu que tem uma amiga completamente histérica??? Não percebo a sua defesa!

ADLV – Tá Calada que não estou a falar contigo! (..sua puta – não disse mas pensou)

Eu, com já com certo medo – Mas eu estou seu palerma! – voltei a refrescar-me com o leque

LV – Vocês são uns anormais, regras são regras!!! Eu tenho asma!!!

Eu, já mais calma + o meu leque – Tem asma e não tem uma coisa que eu cá sei há muito tempo.

E pronto. Foi o caos. Por momentos achei que ia andar à pancada com uma tia de meio metro. Ela até tinha razão, coitada. Mas ai a sova que ela apanhava. Ai a sova.
Valha-me o leque que compôs ali o ramalhete.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A maçã que eu não mordi

Sonhar acordado é óptimo, divertido, estimula a retina e a massa cinzenta, faz-me feliz por momentos, levita-me. Mas é consciente: estou a sonhar acordada. Eu sei disso, caramba.

Sonhar a dormir é realidade. Vive-se intensamente alguma coisa. Basicamente aconteceu. Depois acordamos. Foi um sonho, bolas. É consciente: foi apenas um sonho. O problema é dizer isso ao subconsciente ou inconsciente, ou coisa que o valha. Para estes, tudo aconteceu.

É revoltante sentir emoções que não se viveram e ligação que não existiu. Mas que estúpido sonho. Que preço duro a pagar por mais uma coisa que não controlamos: o que sonhamos a dormir.