sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Deixem estar, não é preciso.

Mas é que não preciso mesmo de ajuda a mudar um pneu de um carro entre as 21h45 e as 23h, sob frio e depois chuva, porque não percebo nada dos novos kits dos carros. Não faz mal nenhum uma mulher de saia e saltos desconfortáveis procurar a porra do orifício onde encaixa o macaco, não vá aquela porcaria cair. Não me importo nada de ficar horas a tentar perceber porque raio a chave não encaixa no parafuso uma vez que, hoje em dia, os carros vêm cheios de tampinhas e acessórios absolutamente desnecessários.

Não preciso que parem, suas bestas, não faz mal nenhum. Até porque hoje, enquanto vocês apanham chuva, eu estou doente em casa com uma manta + chá + televisão + passar trabalho à equipa.
Fiquem bem machos inúteis.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Don't mess with me #1

Passei a acreditar no amor ao primeiro olhar quando vi esta imagem

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Discernimento

Adorava perceber se esta é a fase mais estúpida ou válida da minha vida.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Talvez resulte.

Foi a ver este anúncio que me lembrei de um filme delicioso do grande Danny Boyle - A Life Less Ordinary - que teoriza sobre uma peculiar estratégia de conquista: criar situações de pavor e adrenalina para o macho salvar a frágil fêmea que, claro, apaixona-se.

O Danny Boyle nunca foi sair com uma mulher ao Cais do Sodré no tempo que aquilo não era trendy, certamente.

Mas talvez resulte. Depois contem coisas.








segunda-feira, 19 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tive uma semana


tão boa, tão boa, mas tão boa, que sexta tive que ir celebrar. E depois ainda recebi um presente extra. Um presente mesmo maravilhoso. Não fossem as ruas estarem sem luzes e não ouvir a cabra da Mariah Carey a berrar na rádio, eu acharia que era Natal.

Não fosse aquele rapaz que, naquele sítio deprimente que vou quando não quero que a noite acabe e a que chamo “raspar no fundo”, não me tivesse dito, assim sem nexo nem pré-engate, “querejir tu maisjeu lá fora?” tudo teria sido absolutamente perfeito.

Mas vá. Não me importo. Nas melhores toalhas caem nódoas.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Vergonha é

um chinês oferecer-nos um isqueiro com uma mulher nua, com posição sinuosa e atrevida, nós tiramos a capa com os dentes, ficando um mero e esquecível isqueiro branco, não reparando que tem um botão que, ao carregar, projecta um género de holograma da própria da mocinha.

O nosso filho descobre, projecta na parede de um café cheio de gente e diz: "Mãe! Olha tu!"

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Que bom ser apartidária


Pronto, veio a notícia que todos esperávamos – 2012 vai ser o ano com menos bebés – e novidades?! Esta notícia caiu-me como se me tivessem dito “portugueses gastam mais electricidade no inverno”. E depois lá vem esquerda com o cavaquismo, os ricos, os BMW – que também não vejo aí a bombar filhos – e os patetas da direita a falar do aborto e da política de apoio à natalidade, blá, blá, blá, mas que pachorra! Porque raio toda e qualquer notícia tem que passar pelo crivo de tendências políticas???!!

Não será um pouco de tudo? Medo do futuro?
Não será porque de facto não há políticas de incentivo às famílias?
Não poderá o aumento de abortos estar relacionado com uma percentagem, mesmo que ínfima? 
Não passará pelos cortes abissais que temos sofrido? Não passará por todos estarmos mais tesos? 
Não será por temermos doenças e usarmos mais vezes protecção? E a (in)fertilidade?
E a crise social/familiar? Ninguém fala? Dos 35083939 divórcios que se desdobram em pensões à ex-mulher, em jantares à nova mulher e entre os “meus filhos” e os “teus filhos”, não podemos falar já dos “nossos filhos”?
E o culto, mesmo que legítimo, do “meu umbigo e eu”? 
E o amor? Uma – senão “a” – génese da família e procriação, que está pela hora da morte, até porque há todo um mercado de gajas e gajos bons que não podemos perder? 
Não será por ouvirmos há cerca de 3 ou 4 anos, diariamente - e agora com os canais por cabo 24h/dia -  o alarmismo da comunicação social e as profecias comentadores, que by the way já não os posso nem ver?  

Não me venham só com teorias de esquerda e de direita, se é o Cavaco, o Guterres, o Barroso, o Sócrates ou Passos Coelho. Somos todos nós, ora essa!

De sorrisinho parvo na cara e toda a gente vê


Não é nada de novo. Falo daquela química física-relacional que nunca chegará ao estatuto de relação. E aqui vai o cliché: sim, é um mix de feitios que conseguem ser tão parecidos quanto diferentes. O resultado é uma tremenda afinidade, bem-estar absoluto e a sede é matada a conta-gotas. A relação é tratada com pinças. Dá a sensação que se mexe, estraga.
Rondamo-nos com parcimónia (eu, a destemida “Força Suprema”, fico a parecer o Mimimi dos Muppets), duas horas de estágio “macho ronda a fêmea e a fêmea ronda o mancho”, digno do National Geographic Channel, e conquistamos o mundo. E prometemos um ao outro que vamos ser mais audazes na próxima vez. E que nos ligamos. E que vamos aumentar a frequência pois é uma perfeita estupidez não o fazer.

E depois não o fazemos. Não há coragem. Às vezes nem apetece. Mas volta e meia lançamos sinais que não sabemos interpretar e, quando juntos, rimos um do outro porque nos quisemos mas não entendemos as palavras e atitudes a dizer “desejo-te” que foram camufladas de frugalidade, não vá a coisa correr mal.
Porquê? Porque é precioso e porque não queremos estragar. Porque é uma forma muito peculiar de amor. Não é aquela chama que arde alarvemente, é um género de incenso, daqueles bons. Daqueles que ardem muito lenta e subtilmente e deixam um odor e sensação agradáveis. Neste caso, este meu sorrisinho parvo pespegado na cara. E que toda a gente vê.

Epá, que foleira que eu estou. Amanhã faço um post de duas linhas com uma bojarda qualquer.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sobre trabalhar em comunicação

e sobre o quanto desejo que tenham um bom fim de semana, riquezas da blogosfera.