E incha.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Já decidi,
próxima encarnação quero ser uma galinha. Daquelas tão parvas que, quando crianças, andaram em filinha atrás da mãe sem saber especificamente porquê e para onde vão. Que nem andam à luta na capoeira, pois cagaram para o galo. Aliás, que nem sabem o que é um galo e não ouvem o seu cócoró-cocó porque estão a curtir uma g'anda moca nitrofurana e a chocar um g'anda ovo. Daquelas que se te enfiam o bico numa linha, já não consegues andar noutra direcção e essa passa a ser a tua missão. Daquelas que, depois de anafadinhas, vão parar a uma churrasqueira do Canal Caveira e às mãos de um trolha qualquer que, by the way, está-se nas tintas se a pele tem efeitos nefastos nos níveis de colesterol. E depois, as minhas ossadas eram utilizadas com outros restos + arroz trinca e eram servidas a um cão. Qual ser cremada, qual quê, mais a foleirice das cinzas atiradas ao mar.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Há posts geniais
por esta blogosfera toda mas, por mais que tentem, nunca vão conseguir fazer um tão bom quanto este.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Precisava de escrever isto
Boa tarde a
todos os que se cruzam comigo de manhã e de carro,
Por ocasião da
minha viagem matinal, trajecto Sintra-Lisboa, mais precisamente através do
percurso IC19 – 2ª circular – Radial de Benfica – Campolide – Marquês do Pombal,
venho por este meio demonstrar o meu desagrado face a estupidez humana.
Então é assim:
minhas bestas, meus grandes filhos da P***, vocês querem sair de lá de uma
estradinha que vem sabe Deus de onde, para entrar num mínimo troço que inicia a
Radial de Benfica, sair dele e seguir para a 2ª circular, não é? E vão com
tanta pressinha que nem deixam as criaturas que já aturaram 20 KM DE IC 19 e de
2ª Circular entrar na merda da Radial de Benfica, porque não têm tempo a
perder, pois claro, têm que mostrar a vossa estupidez natural fora das portas
do vosso antas-mobile, não é seus anormais? Pois fiquem sabendo que se nós não entrarmos
na merda da Radial de Benfica, vocês também não entram na 2ª Circular e ficamos
todos ali, feitos parvos, graças à vossa profunda estupidez e péssima vida
sexual, sim, péssima, só pode, porque provavelmente nunca ouviram falar do “it
takes two to tango” coisa que, ajudaria o desbloquear de 70% do trânsito e do
vosso azedume.
Ah, falando em
azedume, às cabras e minhas congéneres, epá, vão para o Lux ou para as
discotecas do Cais do Sodré (é facílimo beijar por aqueles lados), comprem um
sutien com silicone, vistam uma t-shirt decotada a dizer “quero sexo e não me
interessa o teu nome e número de telefone” e atraquem-se a alguém. A sério,
isso anda mesmo grave. Eu sei, eu sei, ser mulher é complicado, têm mil merdas para
fazer, são os gajos, há a história da emancipação, da depilação, do tampo da sanita, mas
PORRA já não se aguenta as vossas súbitas ligeirezas com o carro para não nos
deixarem passar. Para além de me enervarem profundamente, essas merdinhas
mesquinhas fazem uma poluição do caraças e o tresandar a ressabiamento dá cabo
da camada de ozono.
Com alívio por vos ter achincalhado,
Os meus cumprimentos,
A Força Suprema
terça-feira, 9 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
“Não xei, foixe embora, não faj mal”
Foi só há dois
anos que descobri que tive um amigo imaginário. Celebrava os meus 32 anos
quando, entre irmãs e amigos mais próximos, a X diz “E quando tiveste, aos 3
anos, aquele amigo imaginário? Chamava-se ‘O Professor’ Ah ah ah!”. Aquela informação
trespassou-me o coração, caiu-me como se de um irmão perdido se tratasse. Como era
possível não saber ou não me lembrar, nem por um segundo, quem era ‘O Professor’?!
Pois parece que passava os dias a cochichar com 'O Professor', a trocar risotas
e, segundo a J, chorei no dia em que ele partiu os óculos, pois 'O Professor' não
via nada sem eles. Contam que 'O Professor' foi mote para chacota, bem como
preocupação naquela casa e a minha mãe apaziguava os ânimos com um “isso passa”.
E passou. Tão subtilmente que nem me lembro dele, da sua companhia ou de
qualquer lágrima que possa ter vertido por e com ele. Contam que pura e simplesmente deixei
de falar e quando confrontada com a questão de onde estava 'O Professor' respondi
“Não xei, foixe embora, não faj mal”
E foi só há dois
anos, enquanto celebrava os meus 32 anos, que descobri que era muito mais razoável
quando tinha 3. “Não xei, foixe embora, não faj mal” é de sobeja maturidade.
Subscrever:
Mensagens (Atom)