Sobre o mais recente caso da blogosfera portuguesa, aliás, com a princesinha dela, (já agora, parabéns à dona do tasco que se expressou muito bem) nem vou perder muito tempo. Arrogante e desinformada, ataca sempre quem pode e é, sempre foi, o seu ADN. E quando é atacada são bastante conhecidos os seus posts de 5373939 caracteres – zzzzzz - a dizer que fala “o que quer, quando quer e onde quer” porque o blogue é dela.
Tudo bem. Foi uma gaffe infeliz, um momento lamentável, pediu desculpa e apagou - não o deveria ter feito, mas não sejamos preciosistas neste ponto... nem vamos ao facto de chamar "bimbalhona" à actriz Sofia Alves. É que, lamentavelmente, não há Louis Vuitton que valha à Pipoca. (Desculpem, o ponto não é este, mas não resisto, sou mulher)
Contudo, a nossa impertinente e cáustica Pipoca engana-se: o blogue já não é dela. Quando um blogue reúne cerca de 50.000 visitas/dia e arrecada centenas de euros + “o produto que eu estou a oferecer” há responsabilidades. A democratização do pensamento em plataformas on-line é mesmo assim, está vulnerável à crítica ou ovação e, quando atinge esta elevada audiência, maior é a ascensão ou derrocada. A derrocada acontece quando não há responsabilidade.
Não querendo comparar o incomparável, mas olhando para a forma e não conteúdo, curiosamente, a última vez que li que “Digo o que quero, quando quero e onde quero” (na Revista Única, há uns anos) foi o Fernando Ulrich. Mais tarde ou mais cedo ia dar asneira. A Jonet se dissesse o que disse numa mesa entre amigos, talvez não me chocasse tanto. Mas disse em prime-time na SIC Notícias e sem responsabilidade. O resultado foi reduzir, apenas por alguns tempos – e ainda bem -, a reputação de uma fórmula, de um projecto contra a Fome a uma missãozeca de erradicar o “ratito no estômago”, como o Bruno Nogueira disse, genialmente, no Tubo de Ensaio da TSF.
E aqui voltamos ao meu repto e aos meus coentros que insistem em morrer: não vão à Pipoca Mais Doce se não gostam dela. Por favor, não vão àquela conjugação de letrinhas perturbadora. Não vão lá achincalhar, não contribuam para o blogómetro abaixo – só a valorizam e as marcas investem nela – e não empolem esta infeliz pata na poça. É que, já agora, gostava de não ter que levar com ela de forma involuntária. Gostava de ler os meus jornais descansada, de coscuvilhar o Twitter e o Facebook sem mil azedumes e, acima de tudo, gostava de ver estas meninas reduzidas às suas chafaricas, sites especializados e, no limite, na SIC Mulher. E nunca, nunca, nunca nos principais telejornais, muito menos a serem entrevistadas por uma Maria João Ruela, jornalista que foi BALEADA NO IRAQUE, pelo AMOR DA SANTA.
Enfim. Fica o repto. Pode ser que pegue. Talvez os meus coentros venham a pegar.
E já agora, bolas, que raio, como é que plantam coentros?
8 comentários:
E é isto. Disseste tudo.
E já sigo a linha desse teu repto. Nunca me lembro de ir ao blog da Pipoca.
A bem da verdade hoje em dia também são poucos os blogs que gosto e que me conquistam assiduamente como leitora.
Olha e creio que a minha avó -viva da silva- a par da hortelã para os nossos mojitos, também deve ter coentros. Vou indagar!
Ando por aqui à anos e nem sabia o que era isso da pipoca. A sério!! Ando mesmo na lua ... Eu é mais "gajas" à séria ;)
Na mouche!
Pi, a tua avó que eu matei antecipadamente? ahahahaha. Ai, não me lembres disso!
Pc, define "gajas" à séria. :D
Anita, quando dizes essas coisas dos meus posts sinto que estou a evoluir!
giras, simpáticas ou antipáticas, com (.)(.) ou ( . )( . ), mas sem fundo "cor-de-rosa" nos blogues, e principalmente com mau feitio,... "umas queridas"!
Portanto, podem até ter mau feitio mas têm que ser giras, é?
Seu materialista.
Sim, giras é um "must". E mau feitio também! Boazinhas não. Só boazonas;)
Exigente o menino, ã?
Gostas de mau feitio? Estás no sítio errado que aqui há só gente "fofinha" e "cutxi-cutxi".
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