Não me macem

Tenho pena da alegada (alegada, alegada) perfeição nas redes sociais. Não cometem um erro, não dão uma gralha, não entregam uma gafe, não partilham uma música foleira, têm uma vida super agitada (mas sempre agarrados ao aparelho móvel, estranhamente), esbanjam inteligência, não deixam dormir os nomes de autores e baseiam-se em títulos de notícias para pavonear os seus (profundos) pensamentos e tendências políticas. Mas o mais grave disto não é este wannabe. Sobre isso, indiferente, azar, amanhem-se quando estiverem face-to-face com a pessoa a quem deram o lápis para desenhar tão desacertada imagem. O mais grave acharem que os outros não estão, de todo, a perceber. Chateia-me que estas sumidades não contem com a inteligência alheia. Maça-me. 

(Este post tem dedicatória a várias pessoas mas a minha chafarica é de posts pequenos, pelo que não dá)