quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quase que perfeito

Uma filha que não fez birra com a roupa
Um filho que foi lavar os dentes à primeira ordem
Uma viagem sem trânsito e com o sol a aquecer o carro
Um bom café
Uma apresentação que correu bem
Uma administração que elogia o meu trabalho
Uma colega que faz tantas malhas nos collants quanto eu
...se não fossem os beijinhos repenicados que um colega inconveniente insiste dar, eu quase que previa um dia perfeito.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vejo aqui

uma notícia que faz as minhas delícias. Os grandes abutres da indústria farmacêutica fecharam a torneira. Diz que levam um calote de 135 milhões de euros do nosso estado. Só em juros de mora são seis milhões. E pelas minhas contas há hospitais que não pagam há quase 5 anos. Cinco.

E lá veio o ministério de Macedo lamentar a situação, ainda por cima numa altura em que o esforço dos portugueses é histórico, blá, blá, blá.

Gostaria de saber o que aconteceria ao povo português se ficasse 5 anos sem pagar os impostos e pedisse clemência, rementendo para o actual panorama económico.

Ora aqui vai um smile/ícon para a vossa demagogia, para a vossa má gestão e para o BPN, caro governo:  .|.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Cheguei à conclusão

que tal como a mulher que tenta passar-se por personagens do Sexo e A Cidade tenho uma grande repulsa por homens que se querem fazer passar por betinhos muito bem relacionados.

A forma com que eles adicionam o “de” ou aquela dupla letra que dá especial elan ao seu banal e esquecível apelido, o tom intimista com que dizem que o Pedro (Passos Coelho) é um bom tipo mas tem as suas manias e o desplante com que arrotam postas de pescada à lá extrema-direita, não porque acreditam mas porque faz parte, é assim coisinha para eu visualizar um tipo assexuado, castrado pelo seu desassossego social.

A verdade é que eles bem podem trautear o estilo I Don't Drink Coffee I Take Tea My Dear , mas não é preciso ter ouvidos de tísica para sentir o Take a Look At Me Now em dolby surround. Sim meus amigos: é que nota-se.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Obrigada Coração,

mas dá para te limitares ao pum-pum? Assim apenas para me manter viva e rosadinha, como se quer. Nada mais. É que a moda agora é passares a vida a fazer bang-bang e, sinceramente, não me petece levar contigo a bombar a toda a hora. O que se passa na minha vida só a mim me diz respeito e o menino não tem nada que disparar à mínima informação.

É que um dia, vai daí, um dia fazes piiiiii e vens com a conversa, “ah e tal, ela sentiu e eu fiquei naquela achei que tinha que fazer alguma coisa, e olha… fogo….eh pá mas também ela exagera bué, pá, e um gajo não sabe também reagir a essas cenas de gaja, meu. Eh pá mas desculpa aí, pá…também achei que essa cena de se chamar Força Suprema era pa’levar a sério, meu…oh pá e ela também come montes de cenas com bué gordura e eu fico calado, meu! Mas pronto pá….para a próxima fico a anhar.’esculpa”
Limita-te a bombear o meu sangue, rapaz!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

É inevitável

preciso muito deste blogue para destilar o meu veneno, começando pelos termos constantemente utilizados nesta minha actividade: Raios que vos partam, suas grandes bestas do Engagement e do Endorsement e, numa versão nova e mais barata, do catapultar e do alanvacar.
Que mente maximizadora e dinamizadora tendes vós, suas melgas sabe-lá-deus-glotas!
(estou muito melhor.)